domingo, 9 de setembro de 2012

Nota de esclarecimento


Prezados carnaubaenses, em reunião ocorrida em 06/09/2012 no Ministério Público na cidade de Assu/RN, com a Promotora Fernanda Bezerra Guerreiro Lobo e o Promotor Daniel Lobo Olímpico, foi informado que o Ministério Público, após recebimento de denúncia, entendeu pelo cancelamento das realizações festivas com bandas, nos dias 15 e 16 de setembro, previstas para o período de emancipação política do Município de Carnaubais.
Desta forma, informamos que a programação divulgada pela administração municipal, como também pelas bandas contratada em seus referido sites, não acontecerá, sendo a primeira vez que o município de carnaubais, em 49 anos de história fica impedido de comemorar seu aniversário com shows artísticos.
Desde já, agradecemos a compreensão de todos e parabenizamos a todos os carnaubaenses pelo seu momento de independência e soberania, comemorando seu 49º aniversário de desmembramento do município de Assu.
Viva Carnaubais!
Viva os Carnaubaenses!
Francisco Antonio, Secretário de Cultura e Turismo de Carnaubais 
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Perguntas que todos carnaubaenses fazem
Quem denunciou a realização da Festa de emancipação Política? A quem interessa o cancelamento? Após a divulgação do cancelamento, essas perguntam irão percorrer as calçadas e esquinas do município de carnaubais. 
Segundo o advogado Mário Luiz que em conversa com os promotores, percebeu que além do estado de calamidade que atinge o município, a denúncia teve aspecto eleitoral, uma vez que a realização da festa poderia beneficiar o atual prefeito de carnaubais, melhorando sua conceituação perante a população.
Um fato é claro e não resta dúvida, a realização da festa é de interesse de todos os carnaubaenses seja ele Arara, Bacurau, 25 ou 40, o único que não tinha interesse nessa festa, na opinião de Mário, é o Candidato Dinarte Diniz, uma vez que seria mais uma realização do prefeito Luizinho que em todos os anos do seu mandato realizou a festa de emancipação política, trazendo grandes atrações nacionais e regionais, tornando hoje a festa mais esperada do ano pelos carnaubaenses.

sábado, 8 de setembro de 2012

Assim é o governo do DEM:

DESFILE / MANIFESTANTES QUE PROTESTAVAM CONTRA A CRISE NA REDE PÚBLICA DE SAÚDE ACABAM ENTRANDO EM CHOQUE COM POLICIAIS MILITARES E SOLDADOS DO EXÉRCITO
 
Texto: SÍLVIO ANDRADE
DO NOVO JORNAL
SOBRE A CABEÇA os aviões; no asfalto, médicos, profissionais do setor e estudantes de medicina, que protestavam contra as mazelas da saúde pública do Estado, foram encurralados pela Polícia Militar e pelo Exército. Foi nesse clima de temperatura elevada, à margem do desfile da Independência, no final da manhã de ontem, que transcorreu o confronto.
Policiais Militares e soldados do Exército agrediram manifestantes, inclusive uma mulher grávida de sete meses. O  embate entre policiais e manifestantes ocorreu por volta das 11h40, momentos antes do encerramento do desfile. Dos agredidos, duas mulheres pertecem à Comissão Estadual e Nacional de Direitos da Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A médica, sindicalista e candidata a vereadora Sônia Godeiro também foi empurrada e também empurrou PMs, depois de um bate-boca e troca de palavrões.
No tumulto, policiais militares também foram empurrados por manifestantes no protesto. Alguns, que pediram para não serem identificados, comentaram que achavam justo o movimento e gostariam de estar do lado dos manifestantes, que cantaram o Hino Nacional enquanto militares marchavam na avenida Prudente de Morais.
O Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed/RN) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam) organizaram o movimento “Marcha pela saúde”, que começou pacífico e evoluiu para o confronto.
Um grupo de cerca de 140 pessoas saiu às 9h54 da Praça 7 de Setembro, Cidade Alta, uma escolha simbólica para a ludir à falta de independência na saúde pública do Estado, explicou o presidente do Sinmed e Fenam, Geraldo Ferreira. Os médicos e estudantes de medicina viveram ontem a primavera dos protestos da categoria, contra o que consideram a falência do sistema de saúde pública do Rio Grande do Norte, debaixo de um sol do verão de mais de 30 graus. Contra as palavras de ordem dos manifestantes, funcionou a repressão da Polícia Militar e do Exército.
A passeata dos médicos partiu pela Rua Ulisses Caldas, na Cidade Alta, percorrendo a Avenida Deodoro e Rua Potengi. Por trás do Palácio dos Esportes, um grupo de soldados do Exército logo formou uma barreira, que impediu a entrada de manifestantes e do público que foi assistir ao desfile. Foi o primeiro embate e a primeira agressão que Elke Cunha, da Comissão Nacional de Direitos da Saúde da OAB/RN, sofreu; ela foi agarrada por soldados do Exército, que não a deixaram furar a barreira formada contra os manifestantes. Depois foi agredida também por policiais militares.
Em uma nova tentativa de furar o bloqueio, os manifestantes foram para a Rua Trairi, em frente ao Palácio dos Esportes, distante cerca de 150 metros do palanque das autoridades que assistiam ao desfile. Mais uma vez, repelidos pelos soldados do Exército, que se posicionaram atrás de grades de ferro, seguiram pela Floriano Peixoto e rua Dr. Manoel Dantas, ao lado da Maternidade Januário Cicco, ponto de início dos desfiles.
“Vem pra luta você também” era uma das palavras de ordem dos manifestantes para ganhar a adesão da população, que estava mais interessada na manifestação cívica tropicália de mais um desfile em comemoração à Independência do Brasil.

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